Professores realizam manifestação em frente à prefeitura de Sapiranga
Entre as reivindições estão redução na jornada de trabalho e reposição salarial
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Da Redação
Foto: Divulgação
Entre as reivindicações estão redução da carga horária semanal dos professores de 22 para 20 horas sem redução de salário, um terço das horas para atividades de planejamento, redução do número máximo de alunos por sala de aula e calendário de reposição salarial. “No ensino fundamental, só temos duas horas de planejamento, quando a lei determina um terço das horas para planejamento. É lei e o município não implementa”, explica Chagas.
Chagas diz que o sindicato também quer vale refeição nos 12 meses do ano e o aceite das faltas justificadas. “Se uma mãe professora tem um filho doente e ela falta, a prefeitura não aceita o atestado do filho”. Segundo Chagas, de 2004 até 2013, o salário dos professores de Sapiranga desvalorizou 70% em relação ao salário salário mínimo. “Queremos a abertura de diálogo para negociações”, desabafa.
A prefeita Corinha Molling disse que está analisando as reivindicações da classe. “Estamos estudando as propostas e apresentaremos a nossa posição ao Sindicato dos Municipários (Sismus), entidade criada de fato e de direito. Temos uma série de solicitações e todas estão sendo analisadas”. Corinha disse que assumiu a prefeitura há quatro meses e possui diferentes pedidos, seja na área da educação, da saúde e na manutenção da cidade.
De acordo com a secretária de Educação Maria Fátima de Souza, a prefeitura está analisando o que pode ser feito de forma responsável e séria, com vista na melhoria da qualidade do ensino.
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